quinta-feira, 2 de maio de 2013

Voltei!

Olá! Puxa vida, faz tanto tempo que eu não escrevo no blog que provavelmente ninguém mais lê. Enfim, eu estou de volta, escrevendo para mim mesma. Há cinco anos atrás eu vim para Buenos Aires, em uma tentativa louca de buscar felicidade. Sim, porque ninguém vai para um país pobre esperando ficar rico hehehe. E posso dizer que sim encontrei muita felicidade aqui. E algumas tristezas também. Bom, a ideia não era fazer um balanço de como tem sido nesse período que estou aqui. Eu quero é esvaziar um pouco os pensamentos que tenho na cabeça, então imagino que agora vai ser uma espécie de passado e futuro tudo junto, em um vertiginoso derrame de palavras, que sinceramente não vou cuidar. Vou deixar que as palavras me guiem. E para começar, um fato marcante na minha vida é que estou desempregada. Isso mesmo. Eu, que cheguei a ter três trabalhos ao mesmo tempo, depois de tantas noites mal dormidas e tantos fins de semana colada em um computador, agora estou oficialmente sem ter o que fazer. Pera aí, não é bem assim, pois agora tenho todo o tempo para fazer as coisas que sempre quis fazer e que nunca tive tempo. A primeira medida foi comprar uma máquina de costura. Eu ainda não sei costurar nada e faz uma semana que aprendi a usar o ponto reto da máquina, mas hoje consegui fazer minha primeira almofadinha. Fiquei tão feliz! Eu sempre quis aprender a costurar e nunca encontrei tempo, nem o dinheiro para ter uma máquina, nem o espaço. E agora, pelo menos um dos itens eu tenho: tempo. E ainda por cima posso passar horas no Pinterest buscando outras imagens para me inspirar. É óbvio que isso é uma clara evasão da minha triste realidade: desempregada e sem dinheiro não posso pagar o aluguel... logo, fim do mês estou indo morar na casa do meu namorado. O difícil dessa história toda é que não era o que eu planejava fazer. A casa dele não tem muito espaço para mim... e mesmo tentando adaptar, não acho que vou poder me sentir em casa. Ou talvez sim, sei lá. A casa dele é pequena... e eu tenho que me desfazer de praticamente tudo o que tenho. Mas aí tem algo legal, que vale a pena resgatar: o esforço do Gugu. Ele vai continuar me pagando a academia e vai me receber na sua casa com todo o amor do mundo. E nessa coisa toda, eu me sinto muito amada e cuidada por ele. Um esforço enorme para alguém batalhador como o Gustavo. A gente ainda vai completar um ano juntos, mas a verdade é que parece que estamos juntos a vida inteira. E ele ainda aguenta toda a minha loucura. Ah! Outra coisa que posso resgatar desse processo: estou aprendendo a cozinhar e a fazer comida saudável e gostosa. Isso é bom, pois pelo menos mantenho a saúde em dia. E também voltei a bordar. Retomei projetos parados há anos. E agora que não tenho casa própria, pelo menos encontrei uma forma de sonhar com minha casa e fazer um lar. Quem sabe esse não seja o caminho? PS1: escrevo essas palavras tomando um delicioso chá que trouxe do Brasil de erva cidreira, só para lembrar meus dias de infância na casa da minha vó Marcela em Mineiros do Tietê. Cada gole é uma lembrança de onde íamos juntas buscar o tão delicioso matinho para o chá. Uma época tão boa e tão linda que tenho guardada no coração. PS2: Desta vez escrevo sem trilha sonora para não chorar. Desculpem, mas eu ando muito frágil. PS3: Daqui a pouco vou à academia com o Gus. Um santo homem que até nisso me acompanha. E tchau tristeza!

Um comentário:

  1. Que bom que vc voltou! Mas poderia fazer uma retrospectiva rápida pra atualizar a gente do que aconteceu nas suas ferias do blog! Bjs

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